sábado, 21 de abril de 2007

Dirigentes


Mensagem de B.P.

"Quero que vocês, chefes, entrem em ação e adestrem suas equipas inteiramente sozinhos e à sua moda porque, para vocês, é perfeitamente possível pegar em cada rapaz da equipa e fazer dele um bom camarada, um verdadeiro homem. De nada vale ter um, dois rapazes admiráveis e o resto não prestar para nada. Vocês devem procurar fazê-los todos positivamente bons. Para conseguir isso, a coisa mais importante é o próprio exemplo, porque, o que vocês fizerem, os seus escuteiros também o farão.

Mostrem a todos eles que vocês sabem obedecer às ordens dadas, sejam elas ordens verbais, ou sejam as regras que vocês conhecem escritas ou impressas; e que você cumpra a ordem, esteja ou não o chefe escuteiro presente. Mostrem que conseguem conquistar distintivos de especialidades e, com um pouco de persuasão, os seus rapazes seguirão o seu exemplo.
Mas lembrem-se que vocês devem guiá-los, e não empurrá-los."
(Baden Powell)

Caminheiros



A Unidade formada denomina-se por "Clã", os Caminheiros dividem-se por equipas de 4 a 8 elementos.Cada equipa escolhe para seu patrono um Santo de Igreja, um Herói Nacional ou outra figura cuja vida, os Caminheiros devem conhecer e tomar como modelo de acção e de vida.As actividades do Clã é designada de Caminhadas.
Lema: "Servir"Patrono: São Paulo (Saulo)Idade: Dos 18 aos 22 anos, podendo optar até aos 25Cor do Lenço: Vermelho debruado a branco

Caminheirismo
Todos os escuteiros são jovens em crescimento físico, intelectual e espiritual. Acompanhando este crescimento, o escutismo propõe para cada uma de 4 etapas de amadurecimento, formas de trabalhar diferentes com espaços de reflexão, acções e mundos de fantasia bem à medida do espírito que naturalmente caracteriza cada intervalo de idades. O caminheirismo é a mais séria e exigente de todas estas etapas, mas é também aquela em que temos espaço para passar para a realidade a grandeza das nossas fantasias, a ousadia das nossas aventuras e a força dos nossos empreendimentos. É nesta altura que tomamos à séria toda esta alegria de viver e nos preparamos para a levar ao resto do mundo.


Esta preparação é um caminho que agora começa e que assenta nos valores traduzidos pelas Bem-Aventuranças. A imagem que acompanha esta etapa é a do apóstolo peregrino - o caminheiro é aquele que faz caminho e o seu ideal é o Homem Novo, a perfeição de Jesus Cristo.
mística
A mística da IV secção está muito associada ao ideal de "fazer caminho". Um caminho com rumo certo - para o "Homem Novo" - e que assenta em valores muito concretos. Fazer caminho e não apenas, seguir caminho, é tão importante quanto o facto de não sermos todos iguais, como o produto de um mesmo molde; cada um vai tirando o melhor partido desta aprendizagem, introduzindo á sua medida, os valores propostos. O caminho é individual mas não solitário - há um espírito que une todos os caminheiros e aqui se cumpre a primeira parte da máxima de BP - O caminheirismo é uma fraternidade do ar livre e do serviço. - o resto vem naturalmente na vivência articulada dos valores em 4 dimensões:
o caminho, simbolizando a passagem da adolescência á idade adulta com o desafio de escolher um itinerário de descoberta e de acção;
a comunidade, dimensão que engloba a consciência de haver um mundo envolvente que avança simultaneamente com os seus sucessos e os seus problemas, do qual o caminheiro faz parte;
o serviço, uma marca forte deste caminho rumo ao "Homem Novo" com a descoberta da força interior trazida pela vivência das Bem-Aventuranças;
e a partida, que exprime simbolicamente que o acto de caminhar é em si mesmo mais importante do que o facto de chegar. No final do tempo no Clã, o caminheiro não chega ao fim da sua caminhada, mas "parte". Porque o fim de uma caminhada é sempre o início de outra.
No escutismo, esta proposta de valores é feita, em regra, através de uma característica original do seu método: o recurso a uma linguagem simbólica, cuja função é tanto a de ilustrar os valores propostos como a de fornecer referências concretas e sugestivas. Dentro da mística da IV secção sugerem-se como símbolos:

a vara bifurcada - expressão das encruzilhadas da vida e da necessidade constante de tomar decisões para avançãr;

a mochila - simboliza o desprendimento e a determinação de ir mais além; esta contém;

a tenda - sinal de mobilidade e prontidão para se pôr em marcha, mas também da necessidade de paragem temporária, para reflectir e interiorizar os acontecimentos da jornada;

o pão - transportado na mochila - alimento do corpo dado em partilha e em comunhão;

o Evangelho - pão do espírito, anúncio da Boa Nova de Cristo;

o fogo - sinal da descida do Espírito Santo. É o fogo que ilumina o peregrino durante a sua caminhada e lhe permite vencer a escuridão.

pioneiros



À semelhança dos Exploradores, os Pioneiros dividem-se em equipas de 4 a 8 elementos, cada equipa designa-se pelo nome de um animal, Totem ou figura histórica (ex. herói da História de Portugal), cujas siluetas figuram na bandeirola da equipa. Cada equipa adopta um grito e uma divisa de acordo com o Totem ou figura escolhida.

Também os Pioneiros devem ter a sua divisa.

Cada membro da equipa deve ter uma função (ex. Guia; Sub-Guia; Guarda-Material; Tesoureiro; Secretário; etc).


As actividades dos Pioneiros designam-se por Empreendimentos.


Lema: "Alerta"


Patrono: São João de Brito


Idade: Dos 14 aos 18 anos


Cor do Lenço: Azul debruado a branco

Ser Pioneiro é....Ter uma parte do céu no azul de cada um dos nossos lenços;Ter um "pedacinho" de Deus na alma.Contribuir para que cada pedacinho se vá juntando a outro pedacinho, construindo assim um céu imenso, fruto do conjunto de muitos pedacinhos.Viver numa busca incessante de algo que por vezes nem identificamos claramente;Constatar que já não somos crianças e, olhando, vermos o mundo à nossa volta e sentirmos um desejo imenso de o transformar, ajudando a construir um mundo melhor.Ser gota de água que fervilha com vida no seu interior, que descobre coisas novas em cada momento, que necessita de modelos e de algo com que se identifique, que procura mais, que quer descobrir mais, aprender mais, saber mais.Procurar, como os antigos Navegadores, pioneiros na descoberta de novos mundos, o verdadeiro caminho, o rumo certo, seguindo, pela Rosa dos Ventos, os azimutes correctos em direcção ao Pai.Colocar ao serviço dos outros as nossas aptidões, partilhar com eles a nossa própria existência.Viver em Equipa, percorrendo juntos o caminho traçado, onde cada um tem o seu papel, indispensável e insubstituível.É estar em comunhão ao serviço do próximo e de cada um, ao serviço de Deus e da comunidade, fiéis ao princípio de boa acção e da ajuda aos mais necessitados, cumprindo a missão de enviados que Cristo confiou a cada Homem.É mostrar aos outros as nossas descobertas e novas capacidades.É nesta interacção com os outros que a gota de água forma um riacho, se constrói uma corrente orientada, seguindo uma direcção e um sentido estabelecido.Cada um de nós é esta gota de água, que pode ainda juntar-se a outras formando riachos em torrente que marcam e transformam o mundo, numa demonstração clara da nossa força e da nossa vitalidade!O Machado é uma ferramenta que nos ajuda nas nossas construções, a abrir caminhos, a derrubar obstáculos, podendo até ser usado para salvar vidas.O Empreendimento é o local por excelência para congregar estes nossos riachos, misturando as águas e multiplicando as descobertas alcançadas por cada um de nós, que nos permitem passar à acção.


Mística


Rosa dos Ventos: Significa a busca, o percorrer novos rumos, a procura do caminho para ser feliz.
Gota de Água: Simboliza a pureza e a sensibilidade. A água ajudou a descoberta do mundo aos Pioneiros

Machada: É o gosto de construir e transformar, deixar obra feita. É a construção do mundo novo e simultaneamente da sua própria personalidade.

Exploradores


Os Exploradores dividem-se em patrulhas de 4 a 8 elementos, cada patrulha adopta o nome de um animal, Totem, cuja silueta figura na bandeirola de patrulha. Cada patrulha adopta um grito e uma divisa de acordo com o totem. Também os Exploradores devem ter a sua divisa. No caso de Exploradores que passem para Pioneiros continuam sempre com a mesma divisa.
Cada membro da patrulha deve ter uma função (ex: Guia; Sub-Guia; guarda-material; tesoureiro; secretário; etc).
As actividades dos Exploradores designam-se por Aventuras.

Lema: "Alerta"Patrono: São JorgeIdade: Dos 11 aos 15 anosCor do Lenço: Verde debruado a branco


Tal como a sociedade em que vivemos, também o Grupo Explorador se encontra hierarquizado, não num sentido de autoridade absoluta do nível maior sobre o menor, mas num sentido de progressiva integração de contributos e desenvolvimentos que não só contribuem para o crescimento e desenvolvimento do/a jovem, como para o crescimento e desenvolvimento da comunidade, mais ou menos alargada, a que pertencem.


A Patrulha é a célula básica de funcionamento do Grupo, e não é em vão que este surge da reunião e diversidade das Patrulhas que o integram. É, portanto, um elemento fundamental (para não dizer o mais importante) dentro do esquema pedagógico em que nos movemos, pois dá vida à Unidade, articula-a e constitui um âmbito educativo e de participação privilegiada para o Escuteiro.


Na Patrulha cada um tem o seu papel e tem a possibilidade de poder expressar-se. Só nela tem sentido falar de responsabilidades, de relações, de cooperação,...O Escuteiro pode descobrir, através do seu funcionamento quotidiano, valores de liberdade, amizade, democracia...
Para isso procura-se que a Patrulha tenha vida interna. Uma Patrulha não se constitui só sobre o papel, mas toma corpo na acção, através das Missões da Patrulha, actividades autónomas que ela se encarrega de realizar. Abreviadamente, pode-se dizer que não há Patrulha sem missão.

A Patrulha, composta por um pequeno grupo de Exploradores, é:
Coeducativa: isto é, integrada tanto por Exploradores como por Exploradoras numa proporção o mais equilibrada possível. As Patrulhas mistas, serão formadas por um mínimo de dois elementos do mesmo sexo. Compete aos Dirigentes do Grupo decidirem em contrário, caso lhes pareça mais conveniente a separação por sexos. O projecto coeducativo do nosso Movimento deve cimentar-se desde as Unidades básicas.


Estável: a Patrulha deve ter uma certa duração, uma certa permanência, que facilite a coesão entre os seus membros e o desenvolvimento daqueles valores que pretendemos que promovam (amizade, colaboração, funcionamento democrático...). A Patrulha deve ser algo mais que uma mera divisão da Unidade, para o tempo que dura uma Aventura ou uma actividade concreta (acampamento, missão, etc.).
Para que a Patrulha seja uma entidade activa na comunidade maior a que pertence, o Grupo deverá funcionar através de alguns elementos que lhe são próprios:
- Reunião da Patrulha
- Símbolos da Patrulha
- Canto da Patrulha

Neste contexto surgem diversas instituições reguladoras do funcionamento do Grupo, a saber:
- Guia de Grupo (designado de entre os Guias de Patrulha)
- Equipa de Animação, constituída por "irmãos mais velhos" e que integra os Dirigentes e Caminheiros em fase de ligação (responsáveis pelo bom funcionamento do Grupo)
Os elementos institucionais a seguir descritos têm muita importância se forem vistos na sua óptica educativa.
É na forma de os fazer funcionar e na utilidade que se lhes dá, que o/a jovem aprenderá um certo tipo de relações sociais ou outras.
O Agrupamento e o Grupo representam a sociedade, mais ou menos próxima. Sentir-se membro pertencente a ele, dá-lhe um sentido de pertença, de responsabilidade, de solidariedade e também de segurança.


A Patrulha é a "família" mais próxima, porém entre iguais. Para com ela será exigido o cumprimento dos compromissos e dela se receberá autorização para as Aventuras que permitirão medir as próprias forças.
Dar importância à autonomia da Patrulha é ajudá-los a crescer e proporcionar-lhes um espaço onde exercer a sua responsabilidade.


Estes elementos institucionais são estáveis e permitem o funcionamento dos seguintes órgãos:
- Conselho de Grupo: (órgão deliberativo);
- Conselho de Guias: (órgão executivo);
- Conselho de Aventura: (órgão executivo);
-Conselho da Lei: (órgão jurídico ou judicial).
Estes elementos institucionais permitem e favorecem uma aprendizagem democrática, já que representam os três poderes em que se baseia a nossa sociedade. Neles estão sempre representados os Exploradores, com mais ou menos incidência e segundo o seu grau de responsabilidade.

Os dois elementos complementares são os seguintes:
- Oficinas (atelier's);
- Comissões.
Actividade Típica de Secção
Nesta idade começa a ser de particular importância a vivência em grupo. O sente necessidade de encontrar um círculo de amigos, de se reunir com eles, de jogar em grupo, de sentir emoções fortes, enfim de sonhar com grandes aventuras.
Assim, a Equipa de Animação deve motivar o aparecimento de várias Aventuras, que incluirão pequenas expedições, grandes e pequenos jogos, actividades de ar livre e muitas outras coisas.

- A Aventura
A Aventura é o elemento místico que preside à Unidade dos Exploradores, e toda a mística tem o seu ambiente, os seus relatos, as suas personagens, os seus ritos, etc.
Na Secção dos Lobitos, a mística assenta na base de "O Livro da Selva"; é uma proposta em ordem ao fantástico. Nesta Secção evolutiva, dos 10 aos 14 anos, é necessário um ambiente místico real ou que possa ser real; centra-se na ideia da descoberta. É a descoberta das suas próprias possibilidades pessoais, exercitadas mediante a descoberta do seu envolvimento geográfico.
- As Características da Aventura
A Aventura deve ser:
Autêntica: Que suponha ser uma actividade com certo risco a superar.
Adequada: Para que as suas possibilidades evolutivas tendam a superar-se, porém, sem descurar as possibilidades de êxito.

Ambiente "selvagem": Nesta Secção a Natureza cria muitas possibilidades de Aventuras, que fomentam algumas aprendizagens básicas de destreza e de organização, sem recusar o ambiente urbano que também tem possibilidades de descoberta social.
- Estrutura e funcionamento da Aventura
Tal como já foi dito, a Aventura é toda a vida da Unidade. Esse espírito ou ambiente da Aventura concretiza-se em determinadas actividades. Depende do grau de maturidade do Grupo, ou seja, da rodagem em anos anteriores, da experiência dos responsáveis, do meio sócio-educativo dos componentes da Unidade, que estas actividades surjam da iniciativa dos Exploradores, ou sejam bem induzidas, ou propostas pelos responsáveis.
Estes preferirão propor oficinas para realizar as aprendizagens ou actividades curtas e muito animadas para entrar em rodagem. Prepara-se assim o terreno para uma Aventura concreta.
Esta surge quando uma série de ideias flutuam no ambiente do Grupo. Ideias que apareceram depois das Patrulhas terem realizado uma série de actividades e algumas aprendizagens concretas, e, assim, se vêem capazes de empreender algo mais forte, mais interessante. Algumas vezes, pode surgir o "clarão" e criar-se uma motivação; outras, são os responsáveis que criam o ambiente preciso, para que as possam idealizar.


A estrutura da Aventura baseia-se nestas quatro fases, resumidamente:
1ª Fase: EscolhaApresentar, idealizar, criar, inventar, sensibilizar, eleger...
2ª Fase: PreparaçãoPlanificar, organizar, aprender, enriquecer, testar...
3ª Fase: RealizaçãoViver o projecto, a acção, os jogos, as competições...
4ª Fase: AvaliaçãoAvaliar, celebrar, festejar, agradecer...
Nesta Secção é necessário oferecer aos rapazes e raparigas uma proposta de progresso ao seu alcance, que seja credível e realizável e, em resumo, realista.
No nosso estilo de progresso "pessoal" interessamo-nos pelo progresso de cada um dos jovens. Para o poder analisar será imprescindível que nos situemos tanto nas áreas em que potenciaremos este progresso, como no nível que o jovem deve alcançar em cada área.
O progresso pessoal será: progressivo, individual, alcançável, animado, estimulado e inspirado na Lei do Escuteiro.


Propostas de progresso para a Secção
As propostas de progresso devem abarcar umas tantas fases concretas, para que o educador possa, durante esse percurso, valorizar o jovem a crescer em cada uma delas.
Com base nas finalidades do Escutismo - pólos educativos ou áreas de desenvolvi-mento - as etapas do Sistema de Progresso da II Secção encontram-se divididas em dez áreas, a saber:
Saúde/Socorrismo
Desenvolvimento Físico
Cultura/Comunidade
Natureza/Vida em campo
Técnica
Prevenção e Segurança
Arte e Expressão
Os outros e a B.A.
Vida da Associação/Patrulha

Vivência da Fé
que se desenvolvem ao longo do tempo de permanência nesta Secção, organizado da seguinte forma:
Fase de Adesão ao Movimento e à Secção (integração)
1ª Etapa - Insígnia de Bronze/Autonomia

2ª Etapa - Insígnia de Prata/Responsabilidade

3ª Etapa - Insígnia de Ouro/Animação

Todos estes estádos de progresso têm como suporte:
Lei Princípios
Promessa
Lema e têm como complemento o programa das Insígnias de Competência.
Mística
A mística da II secção inspira-se na figura de S. Jorge, o padroeiro da secção. Era um grande militar, que defendeu a filha do Rei de ser comida pelo dragão (lenda de S.Jorge). O explorador aprende a conhecer e a amar a natureza, a ser auto-disciplinado e auto-sufciente, a adaptar-se ao meio ambiente em que vive e a repeitá-lo, assim como a todas as outras pessoas. A vida de um explorador é exclusivamente dedicada à natureza: fazem acampamentos, jogos...
A Mística desta Secção está inspirada, por um lado, nesse grande personagem, tantas vezes descrito por BP no "Escutismo para Rapazes" e em tantos outros escritos, que é o Explorador, e, por outro lado, nos Heróis do Povo de Deus.
Ao escolhermos estes personagens como pedras angulares da Mística desta Secção, tivemos em consideração as necessidades e as aspirações dos jovens de hoje, e os objectivos educativos do Escutismo e da Igreja.
Os Heróis do Povo de Deus
A par dos exploradores, os Heróis do Povo de Deus ajudam a enriquecer a proposta educativa para os pré-adolescentes e adolescentes do CNE. As aventuras que as suas vidas encerram particularmente a do Patrono, S. Jorge, são um elemento catalisador, para que as actividades sejam fortemente marcadas por uma dinâmica que vai permitir ao pré-adolescente a descoberta do Homem, criado à imagem e semelhança de Deus.
A introdução deste novo elemento na Mística da Secção, permite que a formação religiosa do pré-adolescente e do adolescente seja mais objectiva, isto é, que ela tenha um suporte subjacente, facilmente materializável em modelos portadores de valores universais como:
- A vivência em comunidade;- A comunhão de bens;- A unidade;- A espiritualidade;- O serviço;- A humildade;- A fraternidade;- O desprendimento/a disponibilidade.

Lobitos


O Lobitismo é um principio de uma longa caminhada que o jovem irá realizar para a sua formação fisíca, social e humana.O nosso movimento proporciona aos mais jovens o espaço de comunhão, fantasia e permanente desafio, onde as suas capacidades logicamente á medida da sua idade, são desenvolvidas através do jogo, da leitura, da vida ao ar livre…O Lobito vive tudo isso numa atmosfera de magia, onde o imaginário próprio á sua idade, fá-lo percorrer caminhos até então desconhecidos ou pouco explorados, identificando-se com personagens, símbolos e locais de uma sociedade pura e selvagem descrita no Livro da Selva.É nesta vivência que ele principia a descobrir as suas potencialidades e aptidão para tirar partido do " Grande Mundo" que o rodeia.À imagem de São Francisco de Assis, o jovem observa tudo o que o rodeia, sendo humilde no aprender, e leal na disputa, perdoa uma injustica a um amigo ou ao irmão mais velho…

Máximas
1
O lobito pensa primeiro no seu semelhante
2
O lobito não se escuta a si próprio
3
O lobito é asseado
4
O lobito é verdadeiro
5
O lobito é alegre
Oração do Lobito
Divino menino Jesus
Nós vos oferecemos inteiramente o nosso coração.
Enchei- o das vossas virtudes, e ensinai- nos a imitar- vos.
Nós queremos seguir o vosso exemplo com toda a vossa vontade, e assim, com a ajuda de Maria, nossa doce mãe, crescer em graça e idade.
Assim seja.
Amén
Mística
A mística da 1ª Secção inspira-se no espírito de São Francisco de Assis que, considerando-se simplesmente mais uma criatura entre as imensas criaturas de Deus, um irmão entre os irmãos, se tornou num dos poetas e cantores da Criação, o irmão simples, humilde, pacífico e afável do Universo;
Sem qualquer prejuízo para o espírito Cristão e a mística de São Francisco de Assis, que o Chefe despertará e desenvolverá por todos os meios nos seus Lobitos, o espírito da Alcateia inspira-se, em grande parte, na vida da Selva e na história de Máugli, em «O Livro da Selva» de Rudyard Kippling.
O Chefe deverá contar aos seus Lobitos a história de Máugli, relacionando os animais da Selva com as personagens da vida real. A história de Maúgli viver-se-à na Alcateia através de jogos, danças da Selva e representações.
Nas Alcateias o Grande Uivo e os Círculos de Conselho e Parada, são também elementos simbólicos, muito importantes de vivência e de união na Alcateia.
Mateial de acampamento

O material que levas para um acampamento depende diversos factores, como a duração, as condições climatéricas,
etc. Deixo-te aqui uma lista extensa, para que possas escolher aquilo que precisas levar para na tua mochila.
Não te esqueças de marcar toda a roupa com o teu nome e de fazeres uma lista do que levas no teu caderno de caça.

Higiene pessoal
* toalha
* escova e pasta de dentes
* sabonete (numa caixa própria, de plástico).

Roupa e calçado
* chinelos de praia, para poderes tomar banho (cuidado com o "pé de atleta")
* botas confortáveis para caminhadas
* calção ou fato de banho

Vários
* saco-cama (de acordo com a temperatura prevista)
* colchonete
* lanterna (com pilhas de reserva)
* caderno de caça com caneta e lápis
* sacos de plástico para roupa suja
* protector solar (para o verão)

Em tempo de frio
camisola interior térmica (com gola alta)
agasalho Polartec
gorro
luvas e pequeno cachecol
* toalhetes ou papel higiénico húmido
* mudas de roupa interior e meias (uma por cada novo dia)
* roupa de campo (calções, camisola do agrupamento ou secção)
* fato de treino (substitui o pijama e é mais prático)
* chapéu de abas (caso não tenhas o chapéu BP, para proteger do sol).(so em alguns agrupamentos)
* agasalhos para a noite
* meias térmicas
* casaco quente e impremeável
* casaco impermeável (que não empape com a chuva)
* "poncho" impermeável (para cobrir a mochila durante as caminhadas)
* sacos de plástico para embrulhar toda roupa e saco-cama quando dentro da mochila
* calçado de reserva
* bússola e apito
* repelente de insectos (primavera/verão)
* cantil pequeno
Para emergências (em patrulha)
* estojo de primeiros socorros
* kit de linhas e agulhas para costura
* lista de telefones de bombeiros, GNR, etc. e outros telefones úteis da zona
* pequeno manual de socorrismo e de cozinha

Não tragam
* má disposição
* rádio, walkman ou MP3 players
* telemóvel
* comidas não solicitadas (chocolates, batatas, bolos, etc..)
* artigos de valor.
Lei, Princípios e Promessa no CNE

Lei do Escuta

A Honra do Escuta inspira confiança.

O Escuta é Leal.

O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa acção.

O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas.

O Escuta é delicado e respeitador.

O Escuta protege as plantas e os animais.

O Escuta é obediente.

O Escuta tem sempre boa disposição de espírito.

O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio.

O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas acções.


Princípios do CNE

O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua vida.

O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão.

O dever do Escuta começa em casa.


Promessa

Prometo, pela minha honra e com a graça de Deus, fazer todo o possível por:
Cumprir os meus deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria;
Auxiliar o meu semelhante em todas as circunstâncias;
Obedecer à Lei do Escuta;

Só para dirigentes: desempenhar o melhor que puder as obrigações da missão que me é confiada


Lei do Lobito

O Lobito escuta «Aquelá»

O Lobito não se escuta a si próprio

Máximas do Lobito

O Lobito pensa primeiro no seu semelhante

O Lobito sabe ver e ouvir

O Lobito é asseado

O Lobito é verdadeiro

O Lobito é alegre

Divisa do Lobito:
Da melhor vontade